sábado, 10 de março de 2012

NA CONTRA MÃO DA HISTÓRIA


A Constituição Brasileira determina que todos  são iguais perante a lei, não podendo haver, portanto, distinção de qualquer natureza. Determina, também, que a prática do racismo é crime inafiançável. Diz ainda a Carta Magna que a educação é também um direito de todos e um dever do Estado.
Mas não foi isso que aconteceu na Unidade Integrada Estado do Pará, no bairro da Liberdade, em São Luis. Naquela Escola, a aluna Ana Carolina (19) foi convidada pela diretora, de nome “socorro” a se retirar, pelo simples fato de usar cabelo Black Power, causando constrangimento à aluna. Essa atitude não atingiu só Ana Carolina, mas toda à comunidade da Liberdade, bairro constituído, na sua maioria por negros.
O Grupo de Dança Afro Malungos (GDAM),  ao tomar conhecimento do fato,organizou um manifesto protestando contra o ato absurdo praticado por quem deveria cuidar o de educar as pessoas e não discriminá-las. Sobre o episódio, a Secretaria  de Estado da Educação publicou uma nota dizendo que “a suposta prática de racismo... irá averiguar a denúncia e tomar as providências cabíveis”. Espera-se que este não seja mais um caso do gênero a cair no esquecimento.  (Com informações de “O Imparcial On-line”). 

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