A Constituição Brasileira determina que todos são iguais perante a lei, não podendo haver, portanto,
distinção de qualquer natureza. Determina, também, que a prática do racismo é
crime inafiançável. Diz ainda a Carta Magna que a educação é também um direito
de todos e um dever do Estado.
Mas não foi isso que aconteceu na Unidade Integrada Estado
do Pará, no bairro da Liberdade, em São Luis. Naquela Escola, a aluna Ana
Carolina (19) foi convidada pela diretora, de nome “socorro” a se retirar, pelo
simples fato de usar cabelo Black Power, causando constrangimento à aluna. Essa
atitude não atingiu só Ana Carolina, mas toda à comunidade da Liberdade, bairro
constituído, na sua maioria por negros.
O Grupo de Dança Afro Malungos (GDAM), ao tomar conhecimento do fato,organizou um
manifesto protestando contra o ato absurdo praticado por quem deveria cuidar o
de educar as pessoas e não discriminá-las. Sobre o episódio, a Secretaria de Estado da Educação publicou uma nota
dizendo que “a suposta prática de racismo... irá averiguar a denúncia e tomar
as providências cabíveis”. Espera-se que este não seja mais um caso do gênero a
cair no esquecimento. (Com informações
de “O Imparcial On-line”).
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