“... a lei da ficha limpa é uma conquista histórica, porque
são arquitetados e preenchidos seus requisi8tos e exigências nos sonhos de
transparência e virtude dos homens públicos. Mas ela certamente não estará
imune à ação dos que exercem o poder pelo poder, sem qualquer fundamentação
ideológica e moral. Esses cargos, na maioria das instituições, são vitalícios e
abrigam mordomias e oportunidades dignas de faraós. Representam, portanto, um
favor impagável ao governante que entre outros escolheu o seu preferido. Assim
é no Ministério Público, assim é nos tribunais superiores, e, principalmente,
nos tribunais de contas para onde qualquer analfabeto pode ser levado a
desfrutar vida de lorde e com obrigações somente com quem o nomeou”.
O texto acima é parte do editorial do Jornal Pequeno do dia
2 de março de 2012, com o título “A ficha limpa e as instituições”.
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