Chiquinho
Escórcio se diz vítima do empresário e quer evitar “queima de arquivo”
O deputado federal Chiquinho Escórcio
(PMDB-MA), famoso ex-faz tudo da família de José Sarney (PMDB-AP), quer que o
Ministério da Justiça ofereça proteção à vida de seu desafeto Carlinhos
Cachoeira, empresário preso e investigado por suspeita de controlar máfia de
jogo ilegal em Goiás.
Escórcio disparou hoje (18.abr.2012) um e-mail, via
assessoria de imprensa, e também publicou em seu site um texto anunciando que
protocolou na Câmara pedido para que o Ministério da Justiçca conceda proteção
a Cachoeira.
“Chiquinho acredita que a
transferência de Cachoeira para a Penitenciária da Papuda, em Brasília, aumenta
o risco da tentativa de queima de arquivo”, afirma o texto.
O texto deixa a entender que, para
Escórcio, as pessoas que podem atentar contra Cachoeira estão no “meio
político” e na “grande imprensa”. “Este homem sabe muito. Além das escutas
telefônicas, a gente sabe que há gravações dos acertos. Ele é uma bomba
atômica, e não pode ficar sem proteção assistida do governo, pois não é um
preso comum”.
No texto, o deputado volta a dizer
ainda que foi “uma das vítimas do esquema Cachoeira”. Isso ocorreu, segundo
ele, quando a revista “Veja” o apontou como responsável por grampear os
senadores Demóstenes Torres (DEM-GO) e Marconi Perillo (PSDB-GO) a pedido do
então presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL).
Nota do blog: Lá no meu querido e mais lindo pedaço do
Maranhão, Santo Amaro, quando alguém queria se proteger de algo que lhe
atingisse futuramente, espalhava boato para se proteger. Segundo os mais
velhos, o nome disso é “carta de fiança”. Entenderam.
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