O lobo mau é um persogem dos contos de fadas da literatura
infantil. Nascido na Europa, o tipo se espalhou pelo mundo afora assusntado as
criancinhas. Na ficção este naimal aparece em estórias como: Chapeuzinho
Vermelho; Os três Porquinhos; Pedro e o Lobo, entre outras.
Saindo do mundo do faz-de-conta, ele chega ao Brasil, mais
precisamente no Maranhão, vindo lá das bandas da região tocantina, constitui
família e entra na política partidária. Assim como o lobão fictício, o Lobão
real também é mau. Formou-se em
jornalismo e emprestou a sua caneta ao que tinha de mais ruim na política
brasileira. Com o advento da ditadura militar, e com o apoio dessa, elegeu-se
deputato federal e, diariamente, usava a Tribuna da Câmara para defender os
governos militares e os seus crimes. Por décadas, foi lambe-botas dos generais
de plantão.
Com a redemocratização do Brasil e, com a volta dos militares
às casernas (de onde nunca deviam ter saído), hoje se diz um democrata.
Atualmente é senador da República, licenciado, exercendo o cargo de ministro
das Minas e Energia, em seu lugar, no Senado, está o seu filho Lobinho,
na qualidade de seu
primeiro suplente, sem nunca ter recebido um único voto da população
maranhense, inclusive o seu.
Mas, a saga dos lobos não para por aí. A esposa, Nice Lobão,
também tem assento no parlamento brasileiro, é deputada federal pelo PSD
maranhense. Alguém há de perguntar, mas não existem outras oligarquias na política
brasileira? Por certo que tem. Mas, pasmem! Os jornalistas Edson Sardinha e
Fábio Góis, do Congresso em Foco, publicam que tanto o senador Lobinho quanto a
sua mãe, deputada, Nice, são uns dos mais faltosos no Congresso. De um total de
107 sessões deliberativas, no ano de 2011 ela compareceu em apenas 19. E já
agora em 2012, até o dia 20 de março ela só foi uma vez à Câmara, conforme os
citados jornalistas.
Para confirmar a máxima “tal mãe, tal filho”, o senador
biônico faltou mais de cinquenta por cento das sessões no Senado, em 2011. O
mais revoltante é que eles recebem os seus salários integrais, sem descontar os
dias faltados. Será que os colaboradores das empresas da família Lobão podem
seguir as práticas dos patrões? É bom
que a família lobo mau, tome cuidado. O povo do Maranhão não é chapeuzinho
vermelho, nem os Porquinhos e , muito menos, a vovozinha!
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