Com o escândalo surgido na imprensa de que deputados
federais e senadores recebiam 14º e 15 anuais, superiores a R$ 20.000,00 (vinte mil reais),mensais,
mais verbas de gabinete e ajudas moradia, alimentação, passagens aéreas, entre
outras mordomias, o Congresso Nacional, pressionado pela opinião pública,
aprovou projeto reduzindo para apenas 13 salários anuais, os subsídios dos
senhores congressistas, como acontece com todo o trabalhador brasileiro.
Mas esses privilégios não eram apenas do Congresso Nacional.
Novamente a imprensa, cumprindo o seu papel, informa que tais mordomias eram
extensivas às Assembleias Legislativas. Em alguns estados, os “representantes
do povo” iam além dos seus colegas federais e embolsavam até 18 salários
anuais, acompanhados de todas as demais “vantagens” dos legisladores federais.
Entre as Assembleias, onde a farra corre solta com o dinheiro
do povo, está a maranhense. Aqui os deputados também reduziram a quantidade dos
seus salários. Só que ao invés de baixarem para 13, como fez o Congresso
Nacional, ficou em 15 e ainda conservando todas as “vantagens” e, mais, uma
ajuda a ex-deputados para pagamento de planos de saúde.
Quando o presidente da Casa, Deputado Arnaldo Melo cogitou em
seguir o exemplo do Congresso Nacional foi a maior “chiadeira”. “É com esse dinheiro que a gente ajuda a quem
vem buscar auxílio”, diz Graça Paz (PDT) “É proibido ganhar bem para ajudar o
povo?”, pergunta Manoel Ribeiro. “Tem mês que a gente chega a ficar sem
dinheiro”, sentencia Neto Evangelista (PSDB). Como não se viu nenhum outro
deputado se manifestar, acredita-se que os três falaram em nome de todos.
Pelas declarações dos deputados e da deputada, é de se prever
que não vai demorar muito e a fome estará presente na mesa dos (as)
parlamentares maranhenses. Caso os eleitores destes senhores e senhoras não
queiram ver o Maranhão em destaque na mídia nacional, como o Estado onde
deputados e deputadas morrem de inanição, façam doações de cestas básicas a
eles e elas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário