Eu já liguei o meu desconfiômetro. E é bom que a sociedade toda fique vigilante,
pois na medida em que, entidades dos direitos humanos, da imprensa, a ONU e
outros organismo nacionais e internacionais cobram a apuração do assassinato do
jornalista/blogueiro, Décio Sá,vêm o secretário de Segurança, Aluísio Mendes e a delegada geral, Maria Cristina, decretam
sigilo total nas investigações. A
leitura que fazemos é que por trás deste sigilo pode estar a chance do mandante
ou mandantes arregimentar bons advogados para defendê-los e este ser mais um
caso a ficar na impunidade, principalmente, se levarmos em consideração o que disse
secretário logo após a morte de Décio, de que esse era um crime praticado por
profissionais e que teria sido meticulosamente planejado.
Coisa de profissional e planejamento meticuloso demanda
muito recurso. Logo mandante ou mandantes, são pessoas que possuem boas condições
financeiras. Reforçando o que afirmamos, basta ver o que aconteceu em seguida à
execução do jornalista: um personal trainner (que teria conversado por telefone
com um amigo de Décio que iria jantar comele) foi executado a tiros. O agente
policial João de Jesus Santana Lobato, que investigava o crime contra Décio,
foi morto a tiros no bairro do Portinho. Mas a polícia diz que nenhum dos crimes
tem ligação com a morte do blogueiro.
Mas, nos três crimes ( de Décio
Sá, do agente policial e do personal trainer),
o modus operandi é o mesmo: execução por arma de fogo e fuga em motos. Será
coincidência ou faz parte da estratégia do sigilo absoluto de que fala o
secretário da Segurança para dar tempo ao tempo? Fiquemos vigilantes.
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