terça-feira, 8 de maio de 2012

A LUTA PELA PREFEITURA DE SÃO LUIS, ESTÁ MAIS PARA O ATUAL E O EX-PREFEITO


Com a saída do ex-deputado federal e Presidente da EMBRATUR, Flávio Dino (PCdoB), da disputa pela Prefeitura de São Luís, caso não haja nenhum acidente de percurso, nos parece que a eleição se encaminha para ser decidida entre os candidatos João Castelo (PSDB), que  busca a reeleição e Tadeu Palácio (PP), que já governou a cidade por dois mandatos.Os demais não passam de meros coadjuvantes, para no segundo turno apoiarem  um  dos mais votados e barganharem alguns cargos na equipe de governo do vencedor ou ainda, proporcionar às suas legendas, representação à Câmara Municipal de São Luís.
Como toda regra tem exceção, essa ficará por conta do PSOL, com Haroldo Saboia, e PSTU, com Marcos Silva, que irão centrar os seus discursos  em críticas ao governo de Roseana Sarney  e á administração João Castelo, e dar um tom ideológico à campanha.
Há candidatos que poderiam evitar um desgaste político maior: a deputada Eliziane Gama , o ex-deputado Roberto Rocha,  o deputado federal Edivaldo Holanda Júnior e o vice-governador Washington Oliveira, conhecido no meio político como”Macaxeira”.Eles deveriam ter mais juízo  e pensar em seus futuros políticos.
·         A deputada deveria continuar o seu trabalho na Assembleia Legislativa (que tem agradado, pelo seu trabalho contra a pedofilia e pelos Direitos Humanos) e buscar a sua reeleição, em  2014, a amargar uma vexatória derrota eleitoral agora,em 2012. Rocha deveria era trabalhar às suas bases eleitorais para retornar ao seu mandato que ele perdeu por sucessivos erros iguais a este que ele teima em repetir.  O deputado Edivaldo Júnior (que foi  um excelente vereado  e que vem se destacando no Congresso Nacional, tem é que continuar o seu trabalho e não se deixar levar por armações políticas que venham lhe desgastar futuramente. O vice-governador Washington, se não quiser ficar desempregado, continue vice,  pois o apoio que ele terá na sua campanha, não será proporcional à sua adesão ao grupo oligárquico. Mire-se no que aconteceu com Pedro Fernandes, em 1996.
Pelo que se observa, o grupo Sarney está mais perdido que “cachorro quando cai  do caminhão de mudança”. Vendo o seu candidato andar em passos de cágado, Roseana já confidenciou a amigos que se arrepende de não ter optado por Tadeu Palácio, hoje um dos favoritos em todas as pesquisas, além da certeza que a população ludovicense nunca elegeu candidatos da oligarquia para lhe governar. Uma coisa é certa: não bastam só poder e dinheiro. Vide, Jaime Santana, 1985.

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