O Presidente do Senado, José
Sarney (PMDB-AP) é citado em grampos feitos pela Polícia Federal, solicitando
um cargo, na INFRAERO, para o porteiro daquela Casa Legislativa. Nas conversas,
muitas vezes, aparece à voz do oligarca maranhense, outras vezes, apenas, o seu
nome é citado. O funcionário de nome “Pereirinha”, o qual Sarney intercedeu a
seu favor, teve a missão de facilitar a entrada, via aérea, de mercadorias
contrabandeadas pelo esquema do bicheiro.
Quando Sarney alega que o seu
pedido não foi aceito, confessa que o fez. Portanto, contribuiu com os negócios
escusos da quadrilha comandada por Carlinhos Cachoeira, o que não é de causar
espanto, pois todas as bandalheiras que aconteceram neste país tiveram a participação
ou o apoio do senador, mesmo ele negando. Uma prova disso é quando ele afirma
que não houve tortura no Brasil durante a ditadura militar.
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