quinta-feira, 3 de maio de 2012

O PDT É MAIS FORTE QUE OS SEUS CANDIDATOS A COVEIROS


*Por Silvestre
Apesar de não ter sido um dos fundadores do PDT, mas na época do bipartidarismo, imposto pela ditadura milita, convivi com Jackson Lago, Pedro Lago, Alaíde, Terezinha, Reginaldo Teles, Maria Lúcia, Léo Costa, Aroucha, entre outros, no antigo MDB. Sempre tive uma ligação muito forte com este Partido, pois tinha uma admiração muito grande por Leonel Brizola, a que votei, em 1989, sendo o meu primeiro voto para Presidente da República, assim como havia votado para Jackson Lago,a Deputado Estadual, em 1974, a minha estreia como eleitor.
Quando veio a reforma partidária, com a volta dos exilados políticos, fundam-se novos partidos, entre eles o Partido Democrático Trabalhista (PDT). Eu fico no Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB),mas sem nunca perder a ligação e o repeito por estes companheiros  que abraçaram a bandeira do trabalhismo e, juntamente com eles, participei da luta pelo fim do regime de exceção,implantado pelos militares em 1964.
Mais tarde, viemos a nos filiar nesta legenda, e participar de suas vitórias na Prefeitura de  São Luís , três vezes com  Jackson e uma com Tadeu Palácio e,  da maior derrota imposta à oligarquia Sarney, quando o povo do Maranhão conduziu Jackson Lago ao Governo do Estado,derrotando Roseana . Inconformado com a derrota,  o cacique-mor, com sua influência, levou a Justiça a cassar Jackson.
Com as sucessivas eleições do PDT à Prefeitura de São Luís e ao Governo do Estado, o Partido recebeu um número significativo de filiados. Mas tão logo a cassação de Jackson, muitos abandonaram a legenda, numa demo nstração clara que só queriam o poder, para alimentar os seus interesses pessoais.
Mas o PDT, além do golpe judicial, sofreu outro maior: morre Jackson Lago. Com a morte de sua maior liderança estadual, o partido mergulha  numa grande batalha campal entre os diversos grupos, pelo comando da legenda, visando, principalmente, às eleições municipais em São Luís. O Partido que antes era quem recebia propostas de adesão, agora é moeda de troca por cargos e é oferecido no mercado político como coadjuvante para o pleito de 2012. Acordos espúrios são feitos na calada da noite à revelia da militância partidária. Agora o que prevalece é interesse dos caciques, é o “salve-se quem puder” ou como  disse o Vereador Ivaldo Rodrigues: “é tempo de pequi,  cada um por si”.
Quanta diferença de outrora, onde o DOZE era o astro que brilhava ao tremular de suas bandeiras vermelhas. Hoje, uma simples estrela sem luz própria. Mas, não enterrarão, jamais, os sonhos de milhares de brasileiros e, tal como foi o seu surgimento no cenário político, qual Fênix, o PDT renascerá das cinzas em que políticos, sem ideologia partidária, o levaram. VIVA O PDT!

·         Funcionário publico municipal, Gestor de Recursos Humanos, filiado ao PDT

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